Mas o amortecedor também indica visualmente quando está velho demais para o uso. Ele tende a “suar” quando antigo, permitindo a penetração de poeira e outras sujeiras. “Há casos de peças estouradas sem o dono perceber. Se houver pingos de óleo sob a roda, a chance disso ter acontecido é grande”, completa. Sérgio diz ainda que os ruídos por desgaste de borrachas são comuns, mas o de amortecedores são diferentes. “São batidas fortes, com barulho seco, facilmente o motorista percebe”, finaliza. Fonte: Auto Esporte/Globo
Outro ponto importante é nunca misturar óleos de base e viscosidade diferentes, pois, além de reduzir a vida útil do motor, poderá ocasionar borras e outros danos mais severos.
Lembre-se sempre de verificar o nível de óleo e efetuar a troca do lubrificante conforme o manual do seu veículo.
1) Cuide de suas rodas
Para manter a conservação das rodas e evitar desgastes no sistema de suspensão do carro é indicado, a cada 10 mil quilômetros rodados, ou a cada seis meses, realizar o alinhamento e balanceamento das rodas, em conjunto com uma revisão completa dos itens do carro.
Mas, se ao passar por um buraco na via, por exemplo, o carro passar a apresentar vibrações ou tendência de desvio da direção, o proprietário pode ser obrigado a adiantar a realização desses serviços. Para quem utiliza o carro frequentemente em terrenos acidentados, é indicado calibrar os pneus a cada 15 dias, diz Esteves, da FEI.
Ao limpar as rodas, o proprietário deve preferir utilizar produtos neutros, como sabão e água, para não danificar o acabamento. Também é recomendado lubrificar porcas para evitar o aparecimento de ferrugem.
2) Fique atento à conservação do motor
A troca de óleo e revisão do filtro de combustível e velas do motor também deve ser realizada a cada 10 mil quilômetros rodados ou seis meses.
Mas, anualmente, também é recomendado realizar a medição da vida útil da bateria e verificar se há algum problema no alternador, responsável por carregar a bateria.
3) Troque a pastilha de freios
A regulagem dos freios também deve fazer parte da manutenção preventiva. A troca das pastilhas deve ser feita quando a frenagem provocar um barulho metálico, que indica o fim da vida útil do item.
Se o problema não for percebido, o desgaste pode ser maior e o proprietário pode ter de trocar também o disco do freio, diz Esteves. “Como as pastilhas são pressionadas contra o disco de freio, se há um desgaste nas pastilhas o disco começa a ser danificado a cada frenagem”.
Fluídos de freios também devem ser trocados a cada ano, diz o professor da FEI. “A troca tem baixo custo e, além de evitar desgastes no sistema de frenagem, mantém a segurança do item”.
4) Faça a manutenção dos acessórios também
O ideal é que as palhetas do limpador de para-brisa sejam trocadas anualmente. “A borracha desgastada pode riscar o vidro do carro”, diz Esteves, da FEI.
A limpeza do para-brisa ajuda a preservar a palheta ao evitar o acúmulo de sujeira e gordura, que desgastam a borracha do acessório.
Com relação aos cintos de segurança, engates e pontos de fixação devem ser constantemente lubrificados. As tiras dos cintos, além de serem conservadas bem costuradas e sem folgas, também devem passar por limpeza regular com pano umedecido e detergente suave.
5) Mantenha os bancos limpos
Os revestimentos de bancos do carro devem ser aspirados regularmente, ao menos uma vez por semana. “A sujeira acumulada pode causar manchas no tecido que podem ser difíceis de serem removidas”, diz Esteves, professor da FEI.
Bancos de couro, além de higienizados regularmente com pano umedecido, devem ser hidratados a cada seis meses com produtos específicos.
6) Repare eventuais danos na carroceria com urgência
Riscos e batidas na carroceria do carro devem ser reparados o quanto antes. Caso o impacto tenha provocado desgaste na pintura, a exposição do metal às intempéries pode gerar pontos de ferrugem.
O acúmulo de sujeira na carroceria também pode causar arranhões na pintura. Limpar o veículo com frequência, utilizando água e sabão neutro, ajuda a evitar esses danos.
7) Faça uma boa revisão antes da revenda
Caso o carro esteja prestes a ser vendido e o proprietário não tomou os cuidados necessários para conservá-lo, investir em uma revisão, higienização e pequenos reparos antes de anunciar o veículo para venda pode trazer vantagens na negociação.
O foco, nesse caso, deve ser limpar o interior do carro, calibrar e balancear pneus, consertar danos que chamam mais atenção, como pequenas partes amassadas da carroceria; e também solucionar problemas mecânicos que provoquem ruídos.
Mas alguns consertos realizados pouco antes da venda podem ser arriscados, diz Scopino. “Reparos da pintura, por exemplo, pode ter um resultado ruim e acabar prejudicando a transação”. Nesse caso, pode ser melhor realizar um orçamento para solucionar o dano e oferecer um desconto no preço do veículo equivalente ao valor orçado para o comprador. Fonte: Quatro Rodas.
Esquentar o carro antes de sair da garagem em dias frios caiu em desuso nos modelos mais novos graças à injeção eletrônica. Por causa dela e da maior eficiência das atuais bombas de óleo e combustível, a lubrificação do sistema e a dosagem da mistura de ar e combustível já estão programadas automaticamente para a próxima partida.
O motor hoje deve ser aquecido com o carro em movimento. Não se deve esquecer, no entanto, de checar o nível de gasolina no reservatório do tanquinho de partida a frio. Fonte: Quatro Rodas.
Assim como esquentar o motor, a prática acima era necessária em veículos mais antigos, dotados de carburador. Atualmente, a injeção de combustível é automaticamente cortada quando o veículo desce ladeiras engatado, já que o movimento das rodas é capaz de fazer o motor girar.
Se o motorista desengatar o câmbio, o motor será acionado pela injeção de combustível. Ou seja, na prática hoje é o inverso: é mais econômico descer engrenado do que desengatado, além de se manter o freio motor – o que evita o desgate prematuro dos discos ou tambores dos freios.
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